A crise econômica pelo qual passa o país está refletindo diretamente na arrecadação dos municípios, obrigando os gestores públicos a fazer um verdadeiro malabarismo para manter as contas em dia, sem parar a máquina pública. Para cumprir com suas obrigações fiscais, sem que haja prejuízos na prestação de serviços à comunidade, a Prefeitura de Três Coroas está adotando uma série de medidas de contenção de despesas, de modo que possa enfrentar o problema sem prejudicar a população.
Nesta semana entrou em vigor o decreto assinado pelo prefeito Rogério Grade (Chéio), que fixa mecanismos para obter um equilíbrio financeiro. Umas das principais ações é a redução em 10% o salário do prefeito, secretários, subsecretários, diretores e cargos de chefia; diminuição dos cargos de confiança; redução das horas extras; contenção de 30% no consumo de combustíveis e redução do consumo de energia elétrica em todas as unidades.
A medida também contempla muitos outros cortes de gastos. Além disso, as secretarias de Obras, Viação e Trânsito, Agricultura e Meio Ambiente e a parte administrativa da Secretaria de Saúde começarão a funcionar das 13h às 19h, sem interrupção.
De acordo com o prefeito Chéio, a doção das medidas é necessárias e ele garante que isso não irá reduzir e nem prejudicar o atendimento à população. “Temos que nos adequar a essa realidade e para isso estamos cortando na própria carne. Conto com a compreensão e cooperação dos servidores e também com o apoio da comunidade. Não vamos reduzir os atendimentos, apenas otimizaremos o tempo de trabalho e a logística da nossa frota para reduzirmos os custos”, salienta.
Como exemplo disso, ele cita o trabalho da Secretaria de Obras. “No horário convencional, uma máquina que está trabalhando em uma localidade precisa cruzar a cidade ao meio dia para ser guardada e retornar à tarde para o local de serviço. Com o turno único, se ganha tempo e se reduz o gasto com combustível”, disse Chéio.
Conforme a secretária da Fazenda, Loni Ponath, a arrecadação do município não atingirá o percentual previsto, restando apenas como alternativa a tomada de medidas de austeridade. “A previsão da receita do Fundo de Participação dos Municípios para 2015 era de R$ 17.653.000,00, mas diante do atual cenário receberemos somente R$ 14.237.879,00, ou seja, apenas 80% do estimado. Já a previsão de receita do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços era de R$ 14.393.610,00, mas será 7% menor. O repasse deste imposto será de apenas R$ 13.409.3335,00”, explica.
“Esses repasses são reflexo do ano de 2013. A economia piorou de lá para cá e a tendência é de que nossa arrecadação diminua mais a cada ano”, adverte Loni.
Conquista Impactante.
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